“Spinning”
Boas
pessoal!
Já fazia algum
tempo que não publicava um relato de pesca, vamos lá ver se ainda sei escrever 😊
Esta não tem
sido uma temporada nada fácil e nem produtiva, pelo menos para mim tem sido
“duro de roer”, não tenho dado com aqueles peixes que tanto procuro, talvez andem
esquivos ou talvez também por andar a explorar spots diferentes, mas que afinal
não são assim tão bons como eu pensava, ou isto anda mesmo fraco ou então tenho
de acender uma velinha à nossa Sra. Dos Robalos a ver se isto melhora cá para o
meu lado 😊
Nas minhas
idas à pesca há sempre muita coisa para absorver e saborear para além de apanhar peixe,
momentos como este e tantos outros que envolvem a Natureza são alguns deles…
Como se já não bastassem os valentes chibos que tenho carregado também apanhei aí umas
“rijezas” valentes que deixam qualquer um a bater mal e a pensar se vale mesmo
a pena tanto sacrifício e sofrimento para sentir um peixe ao spinning, mas eu sou da opinião que para
se ter mérito próprio na pesca é preciso muita dedicação e aguentar as
condições atmosféricas que a Mãe Natureza nos oferece, neste dia até sabia bem
estar perto da água gelada que apesar de fria estava mais quente do que o ar da
serra que descia o laredo a baixo empurrado pelo vento, o pessoal cá em
casa diz que sou maluco, será!!?…
Entre duas
ou três perdas pouco significantes durante algumas jornadas, finalmente lá dei
um pontapé no cu do chibo que me tem assombrado nos últimos tempos e já quase
sem água no pesqueiro lá consegui tirar este robalote com pouco mais de kg num
laredo que estava a meter alguma areia e que pelo menos deu para matar saudades
do cheiro a peixe acabado de sair do mar…
Características
do pesqueiro:
3h da manhã
Vento gelado
Temperatura
negativa
Dedos
congelados
Colchão
ortopédico
Lençóis
polares
Edredom de
penas
Almofada
anatómica
Chão
aquecido
E só para
acabar em beleza 60 m de falésia húmida e escorregadia para subir às escuras
Esta é a
resposta para aqueles que ficam em casa num sofá confortável e quentinho perto
da lareira ou do ar condicionado com a merda do tlm na mão a perguntar no
facebook onde está a sair peixe…
Como já vem
sendo hábito nos últimos Natais cá em casa um dos pratos favoritos é o Polvo no
forno, este ano não foi excepção e cá está mais um que igualmente a anos
anteriores foi me oferecido pelo meu grande Amigo João Santana, mais uma vez
obrigado amigo 😉 para o ano que vem quero mais hahhahahha… Um gajo tem de comer alguma coisa 😉
Por aqui na
Ria Formosa há sempre outros petiscos para entreter aqueles que se dão ao
trabalho de procurar nas regueiras da maré vazia, belas ostras que por aqui a
malta da terra lhes chama de carcanholas… Um gajo tem de comer alguma
coisa 😉
E só para
desenjoar do marisco vai uns camarões fritos com muito alho e piripiri… Afinal um gajo tem de comer alguma coisa 😉
Um super
predador super protegido que passeava neste dia junto à Costa, penso que fossem
cerca de vinte a trinta indivíduos. E em relação a isto é melhor não dizer mais
nada…
Por hoje é
tudo pessoal, melhores dias virão e cá estarei para contar como foi, não deixem
lixo nos pesqueiros e se puderem apanhem algum que encontrem por lá, não custa
nada e todos juntos fazemos a diferença por mais pequena que ela seja.
Saúde e
força aí…