“Spinning”
Boas amigos,
leitores e seguidores.
Estou aqui
novamente com mais um relato para contar uma jornada em que arrisquei ir à
pesca mas na dúvida se ia conseguir pescar ou não onde eu queria devido à força
do Mar.
Com tudo preparado
arranquei nas calmas logo a seguir ao almoço com o destino traçado na minha
cabeça, ia a ver se apanhava um Robalo velho que isto não tarda nada está o
Inverno passado, pelo menos aqui no Sul do Sul está por um fio, a Primavera
está a entrar em força, apesar das noites estarem frias mas de dia o sol está
bastante quente… Assim que lá cheguei e durante a tarde avistei dois bons
Robalos à sombra de uma pedra de tamanho considerável, esperei anoitecer e
vesti a pele de cordeiro para tentar a minha sorte mas apesar da insistência
não tive qualquer resposta em nenhum dos muitos lançamentos que fiz, o raio do
vento mais uma vez não me ajudava em nada e este é um factor que pode diferenciar
muito uma jornada de spinning como toda a gente sabe. Normalmente em todas as
jornadas de pesca que faço estabeleço uma hora limite que eu entenda que pode
cair algum peixe e até lá é proibido desistir custe o que custar, então
continuei a insistir embora com menos entusiasmo até chegar a hora que eu tinha
programado finalizar este turno…
O turno
acabou e fui logo jantar porque com a fome que tinha já não via nada para trás
das costas e queria descansar para atacar novamente de madrugada. Uma pequena
caldeirada de lulas com batata e dois copos de vinho D.Ermelinda oferecido pelo
meu amigo João Santana soube tal e qual vocês podem imaginar, um gajo também
tem de comer alguma coisa, atão!!! 😉
Hoje para ser um pouco diferente e não me
alongar muito não vou entrar em detalhes sobre o momento da captura.
Foi uma ida
à pesca que como tantas outras em que não tive qualquer peixe no 1º round mas
no 2º lá safei a coisa e desta vez com um peixe um pouco maior do que os
anteriores, isto não é como começa e sim como acaba, por isso até ao desmontar
da cana é sempre pesca, não foi um Robalo velho mas já serviu bem como “Premio
de Consolação”…
Viva,
ResponderEliminarMais um belo peixinho! Até ao lavar dos cestos ainda é vindima, o que custa mais é mesmo decidir quando vai ser o último lançamento ;)
Por aqui já começam a bater as saudades de rumar ao Sul e acordar às 4 da matina para descer até ao estuário do Mira e lançar umas amostras. Mesmo no verão quando Milfontes está cheia de gente a malta nunca faz lá spinning, nem sabem o que perdem :)
Obrigado pelo relato!
Ab.,
Filipe
Boas Filipe :)
EliminarNem mais, foi o que eu quis dizer quando escrevi que até desmontar a cana é pesca :)) eu normalmente tenho estipulado a hora do ultimo lançamento, mas confesso que por vezes faço mais meia dúzia hahaahha...
As saudades estão sempre presentes quando gostamos de algo ou de alguém, por isso temos de aproveitar enquanto cá andamos Filipe ;)
Obrigado eu pelo teu comentário, não falhas, muita saude e força aí...
Boas amigo Pedro...
ResponderEliminarMais uma vez fiquei preso à tua história, adorei tudo, desde a expressão "pele de cordeiro", à água gelada na cara ao medronho do Zé.
Também vivo os detalhes das minhas jornadas, algo que para mim é muito superior a qualquer peixe que possa fazer, tenha ele o tamanho/peso que tiver.
Mas sabes uma coisa, o que mais gosto nestes teus relatos é a paixão e a forma como dignificas qualquer exemplar teu, seja ele um troféu ou não, sentimentos desses na pesca já quase não existem, muito se foca nos resultados e muito pouco na essência.
Todos gostamos de fazer boas pescas e bons troféus mas há algo superior, aquilo que nos leva aos pesqueiros e aquele sentimento que nos acompanha nos regressos, independentemente daquilo que possa ou não haver na geleira.
Assim sendo e tendo em conta o "todo" da pesca, toda aquela pesca que escolhemos guardar é sem dúvida motivo de orgulho, até porque como acima referi, é "água gelada na cara", "as lulas com batatas, o "vinho Dona Ermelinda" e os "bolinhos com o Medronho do Zé" que nos faz carregar a nossa "geleira".
Forte abraço e mais uma vez obrigado por esta jornada.
Comé Miguel!
EliminarAinda bem que gostaste, é bom saber, pois dá tanto trabalho a organizar um relato destes.......… Para mim tudo o que envolve a pesca é tão ou mais importante como apanhar peixe 😉 ......... Sim gosto de tratar o peixe com algum respeito embora sem exageros, mas não gosto de atirar o peixe ou andar aos pontapés como vejo alguns pescadores a fazer, detesto ver profissionais nos barcos a atirarem os Robalos como se fossem cepos de madeira, ou a andarem por cima dos peixes com as botas 🙁 …….. Eu detesto o regresso da pesca com ou sem peixe, para além de ter de fazer mais de uma centena de kms muitas vezes e esgotado, só de pensar que estou a voltar para a cidade até começo a ficar deprimido, enfim.... Obrigado eu pelas tuas palavras 🙂
Um abraço e força aí
Viva amigo.
ResponderEliminarPorra está forte nos relatos, fiel ao cardume solitário, desta vez o magano é bem gordo:)
Desta vez até o hotel teve direito a foto, ahahahahah.
Esse Ermelinda com esse pão dentro da frigideira da lulas, devia estar pouco bom sim, eheheheheheh
Mais uma pescaria à tua maneira, única e relatada bem como sempre, parabéns amigo.
Se fosses moço de aplicações já estava a escrever um livro com as tuas pescarias, quem sabe ai uma futura profissão, O LOBO NO LAREDO :)
Força ai amigo, um dia dás com 4 ou 5 ;) abraço.
Comé amigo João :)
EliminarHahaha, tou embalado, não posso perder o ritmo :)
Eu só quero apanhar um para não vir muito carregado hahahaha
É gordo em cima e estreito em baixo :))
Oii nem tás bem a ver o bem que me soube este jantar, na pesca o petisco sabe ainda melhor, a única coisa que até hoje não me soube bem na pesca foi aquele gelado de feijão hahaha...
Haha, quem sabe um dia quando já não conseguir ir para os meus spots e começar a pescar de barco hahahha depois vou contigo às lulas :))
A ver vamos, obrigado amigo, um abraço e força aí ;)
Boas Pedro,
ResponderEliminarIsso de ver os robalos de dia não vale... lol
Se sempre que as amostras vissem água dessem com peixe, a coisa era mais que boa...
A malta da Terra quer lá saber do defeso... E com muita razão...
Mais um spot limpo, pena os porcos voltarem outra vez!!!
Forte Abraço e aperta com eles
Atão Manel!
EliminarOlha que eu confesso que por vezes prefiro nem os ver de dia, só me enganam ...
Como eu costumo dizer, um já mata o chibo, embora se viesse outro é sempre bem vindo ;)
Em relação ao defeso estou de acordo contigo...
O lixo aparece sempre e onde a gente menos espera, mas alguns spots têm se mantido num estado razoável o que já é bom...
Saude e vê lá se metes uns relatos pá malta ver o que andas a apanhar que deves ter aí material em monte :)
Força aí...