“Spinning”
Boas
pessoal!
Há dias em
que o mar pede surfcasting e me apetece fazer spinning, outros há em que o mar
pede spinning e estou numa de fazer surfcasting, mas neste dia não, neste dia estava tudo em sintonia o que fez com que fosse uma jornada de muita “prazeria”
na vertente de spinning…
No dia antes
acabara de fazer uma boa pesca ao surfcasting onde consegui juntar uma bonita
mista de peixe, mas mesmo ainda cansado não podia deixar passar a oportunidade
de sentir uns peixes a corricar, no spinning o contacto com o mar é maior e
mais intenso, acabo por percorrer uma vasta zona com vista diferente, é quase
como que um passeio pela praia ou pelo spot, já no surfcasting sem querer
acabo por ficar ali mais junto das canas por vários motivos óbvios, por
vezes sinto-me prisioneiro das canas, se estiver a dar peixe tudo bem pois adoro pescar com isco e pode sair peixe mais variado, já se a
actividade for fraca torna-se uma pesca um pouco secante…
À medida que
as águas vão ganhando novas cores ao longo do ano devido muitas vezes à sua
temperatura tem de haver uma pequena adaptação por parte do pescador de
spinning, pois certas amostras que funcionam bem na Primavera e no Verão os
peixes não lhe passam cartão no Outono ou Inverno, ele há outras que são um
todo terreno e essas tornam-se mais fáceis de usar…
Neste dia
que “só tinha 24h” decidi fazer horas extras, pois não estava fácil de dar com
o peixe mas mesmo assim estava a curtir andar por ali, pescar desta forma requer determinação, teimosia e resiliência, se me
tivesse dado por vencido nas primeiras horas de pesca tinha vindo de mãos a
abanar para casa, pois foi uma pesca feita já no último minuto…
Chegava o último
minuto da minha hora limite, aquele que supostamente seria o último lançamento
e quando a amostra vem quase a chegar bem perto de mim prendo um robalo sem
estar nada à espera claro, peixe jeitosinho e bastante energético ao qual eu
não perdi muito tempo com ele e rapidamente o meti cá fora, pensando eu que
seria um peixe de sorte e solitário, no entanto por descargo de consciência
decidi fazer mais cinco lançamentos e
foi ao quarto lance que ferrei outro robalo da mesma bitola, desta vez mais
longe e zuca cá para fora, guardei-o junto do outro e lanço novamente e começo
a falar comigo mesmo, conversa de maluco onde o único que falava era eu claro, fazia
as perguntas e dava as respostas e nisto toma outra vez peixe na ponta da
linha, desta vez não era robalo mas sim a sua prima mais próxima, uma baila já
kileira e irrequieta como é habitual desta espécie, juntei os três num cordão
como fazia antigamente e voltei a fazer mais uns lançamentos, penso que tive
dois ataques ou ferragens falhadas chamem-lhes como quiserem e pouco depois
novo robalo preso a debater-se do outro lado e zuca cá para fora, depois disso
seguiram-se talvez mais uns vinte lançamentos em várias zonas e sem sinal de
mais nenhum peixe decidi então dar por terminada esta jornada que até acabou
bem, para quem já ouvia o chibinho a berrar atrás das costas posso dizer que
acabei com um saldo bastante positivo…
Material utilizado:
Cana: 3m
Carreto: 4500
Multi: 0,18
Amostra: Ariel Killer
(Masato)
Olha aí
pessoal estas belas ameijoas que apanhei um dia destes
Búzios de
qualidade
Lindos
E ainda abri
uns lingueirões na chapa para beber duas minis, um gajo também tem de comer
alguma coisa, atão!!! 😊
Haja saúde e força aí pessoal…

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